domingo, 15 de dezembro de 2013

COLÔMBIA

Nosso primeiro relato será sobre a viagem pré-casamento que fizemos para a Colômbia em meados de 2010, aproveitando que já havia uma postagem que fizemos em uma antiga comunidade do Orkut (...rs).

Vale a pena expor o relato aqui também, dando alguns detalhes a mais, claro!

Na época, percebemos que quando fomos para Machu Picchu em 2008, ao montar nosso roteiro conseguimos diversas informações online e publicações, contudo ao decidirmos ir para a Colômbia em 2010, não encontramos facilmente informações específicas sobre este maravilhoso país – COLÔMBIA.

Pois bem, exatamente para o dia que completaríamos 06 anos de namoro marcamos a data de nosso casamento, em 14/08/2010 (“coincidentemente” mesmo dia do aniversário da Lusa – Associação Portuguesa de Desportos...rs), sendo que a organização do evento desde fevereiro de 2010, quando começamos a escolher o buffet, foi muito estressante. Lembro que nos 04 meses anteriores ao casamento cheguei a ficar com 18 pontos na carteira de motorista, sofri diversas multas por estar sempre meio que “avoado”; então decidimos que iríamos fazer uma viagem semanas antes de casar, para tentar “disaluviar” o pensamento e as preocupações; e marcamos nossa viagem mochileira pela Colômbia, entre os dias 28/07/2010 até 07/08/2010.

Livros que utilizamos para informações e apoio:

- Guia Criativo para O Viajante Independente na América do Sul
- O Melhor da Colômbia – Coleção Viagem de bolso, Ed. Abril.

Nosso roteiro: Bogotá - Zipaquirá - Medellin - Cartagena (total 11 dias - 4 Bogotá (meio dia em Zipaquirá), 3 Medellin (meio dia em Santa Helena) - 4 Cartagena.

Obs.: Medellin merecia mais dias.

Acordamos às 4h da manhã e partimos de carro para o Aeroporto de Guarulhos, nosso vôo sairia às 6h com destino à Colômbia - como moramos a 1h15min. (82km) de São Paulo, hoje em dia acho que sairíamos de casa bem mais cedo - fomos com a empresa aérea Taca para Bogotá, com escala em Lima (a viagem durou 12h em razão de ter que esperar o vôo em Lima – foi bem cansativo).


BOGOTÁ

Bogotá é uma grande cidade e em agosto de 2010 estava passando por uma reforma viária, portanto o transito era muito intenso.

Do aeroporto até o centro de Bogotá pagamos o equivalente a R$ 20, foram 19.900 pesos (no aeroporto conhecemos um brasileiro que estava vindo de uma trip pelo Peru, passaria pela Colômbia e depois iria para o Panamá, e acabamos dividindo o taxi até o centro, pois o hostal dele era perto do nosso), e como fomos fazer uma viagem mochileira, ficamos também em um hostal, no Hostal Fátima, no Bairro da Candelária, que era bem localizado, no centro, sendo que a diária para 2 pessoas em quarto de casal com banheiro privado custou na época 70.000 pesos, cerca de R$ 70 por dia.

O Hostal Fátima, a primeira vista, era bem engraçadinho, mas não deixa de ser um albergue. Parece ser uma construção de uns 150 anos, bem colorida, com vidros e paredes com cores diversas. O nosso banheiro tinha azulejo bonitinho, mas os móveis do quarto bem simples, cama e um balcão de madeira, e nossa janela dava para o hall de entrada, as pessoas sentavam e ficavam conversando com um som latino-caribenho ao fundo (...rs).

Fizemos nosso check in e saímos caminhar, então passamos em uma lan house para verificar algumas mensagens do cerimonial do casamento, pois ainda estávamos preocupados com alguns “detalhes” pendentes. Depois de dar umas voltas pela Calle 19, fomos jantar na rede Kokorikó, comemos um frango recheado de queijo e presunto, gostosinho, mas um pouco caro por ser fast food (P$37.600), depois passamos em um mercado, pois no Hostal serviam apenas café, mas não dasayuno (café da manhã), e no mercado compramos água, suco, cerveja e “tranqueiras” para comer. O mercado era da Rede Olimpica, e realmente compensava comprar no mercado lá.

Começou a escurecer e ficamos com um pouco de medo de ficar na rua, bem no “centrão”, afinal era um local estranho, num país diferente e todo cuidado é pouco... Mas uma coisa muito interessante que percebemos foi a quantidade de policiais que ficavam nas ruas, havia mais de um em cada quadra, alguns andavam sozinhos, outros em duplas ou trios, e havia ainda alguns policiais em que no boné estava escrito “ajudante”, e a polícia andava também com cães, pastor alemão e rottweiler. Havia também seguranças privados dos estabelecimentos.

Voltamos então para o hotel e fomos dormir.

Como a diferença de fuso horário era de -2h (sem horário de verão), antes das 5h já tínhamos acordado, mas ficamos enrolando até 6 e pouco, e então tomamos nosso café da manhã no quarto e saímos rumo a Plaza Bolivar, local onde ficam os prédios dos Poderes Públicos da Colômbia, localizados também no centro histórico da Candelária.


Na Candelária concentram-se também alguns museus e prédios históricos, como o Museu Botero, p.ex. Na praça central tem um centro de informações turísticas e lá eles fazem um tour a pé com guia e é gratuito, conta a história da cidade e apresenta os principais pontos do centro histórico, depois de ter a noção geral fica-se livre para ir aos museus que na maioria eram gratuitos (na época, portanto atualmente seria melhor pesquisar se continua gratuito).

Vimos o horário do próximo tour e então saímos andar sozinhos pelo bairro, sendo que na parte onde ficam alguns prédios do governo não passava carro, só os veículos oficiais, e havia um guarda na parte de passagem de pedestres que vistoriava as bolsas e mochilas. Ah, e em alguns pontos não podia andar pela calçada em frente ao Palácio do Governo, só podia passar pela rua, e se algum desavisado fosse pela calçada ia um militar atrás dizer que era proibido. Nós não passamos por isso, mas foi meio que sem querer (..rs)!

Passamos pelo Capitólio Nacional, Palácio da Justiça, Biblioteca do Conselho, Teatro Colón (assim como o da Argentina, mas 3x menor aparentemente, e estava em reforma), observatório astronômico (não conseguimos entrar, pois a visita era guiada somente de 3ª e 5ª em horários específicos, e era quinta-feira, mas não tinha horário para agendar.


Entramos no museu Francisco José Caldas, que foi um cartógrafo. Foi bem legal, descobrimos que foi ele quem desenhou mapas de montanhas e rios da Colômbia.

Fomos também na Igreja de Santo Agostinho, bem antiga, toda de pedra, mas não podia tirar fotos lá dentro, e o interior era bem bonito.

Bateu uma fome e encontramos uma loja de doces típicos indicada no centro de informações turísticas, alguns doces eram bem gostosos, em especial os de doce de leite (arequipa), outros nem tanto. Pegamos chocolate quente, mas era diluído em água, e vinha acompanhado de 2 pãezinhos, manteiga, um pão com gosto de queijo e uma fatia de queijo que comemos junto com o pão, mas depois descobrimos que o costume deles era jogar o queijo no chocolate quente para derreter e tomar junto.

Depois desse lanche fomos para o Centro de Informações Turísticas, pois iria começar a visita guiada pelo Centro histórico de “La Candelária”, sendo que percorremos os principais pontos onde a guia ia contando a história da Colômbia e em especial da Independência, pois em dezembro de 2010 iria completar 200 anos da independência Colombiana.

O final da visita guiada foi próximo ao Museu da Casa da Moeda, e então fomos visitá-lo, e depois bem próximo fica o Museu Botero, com diversas esculturas e pinturas do famoso artista e também de outros artistas como Picasso. O que ficamos impressionados foi que as obras de Botero quase sempre possuíam figuras “gordinhas”, algumas parecendo ter a mesma face e detalhes como pintas no rosto ou bumbum (Obs.: Não vou dizer quem, mas algumas pintas teve gente que achou que eram moscas....rs).

Fomos também em uma ala que retratava monjas mortas, bem interessante e diferente, embora mórbido.

Entramos dentro de um cofre onde havia a exposição de relicários, sendo que um deles tinha mais de 14.000 esmeraldas e diamantes, todos em ouro, tudo muito bonito.

Como a fome bateu (novamente...rs), resolvemos almoçar em um restaurante chamado La Manzana, que fica dentro do Museu Botero, a comida era muito boa e o atendimento também.

Depois do almoço fomos conhecer a Igreja da Candelária e a Igreja de São Francisco, uma delas tinha os bancos todos estofados, nunca tinha visto algo assim, mas não lembro qual delas.







Ainda no centro, mas do lado oposto ao bairro da Candelária encontram-se o Museu do Ouro e o Museu das Esmeraldas, o do ouro é imperdível, embora eu tenha gostado mais da exposição do Museu do Ouro de Lima (talvez por ter sido o primeiro que tive oportunidade de ver!).


Fomos visitar o Museu do Ouro, mas como algumas semanas antes havíamos estado em uma exposição do Museu do Ouro da Colômbia na Pinacoteca de São Paulo, a visita não foi muito surpreendente.
Andamos muito nesse dia e saindo do museu fomos tomar um sorvete no MacDonald’s e o Macflury na Colômbia pareceu ser bem maior que no Brasil, embora uns 0,50 mais caro.

Num dos dias pela manhã fomos caminhando até a “Quinta de Bolívar”, mas só abriria ás 10h, então resolvemos subir no “Cerro de Monserrate”. Fomos a pé até a entrada de acesso, sendo que é preciso ir através de teleférico ou funicular, fomos de teleférico, pois o funicular só funcionava a partir do meio-dia, e lá em cima há uma igreja e um centrinho de venda de lembranças, lanchonetes, além do mirante, cuja visão de Bogotá lá de cima é única; mas cuidado, os policiais disseram para não andar por aquela região depois das 18h, então quem for mais de tarde ou noite, melhor pegar um taxi e pedir para deixar na frente da saída do bonde.

A Igreja em Monserrate era espaçosa e bonita, o local para ajoelhar era almofadado e gastamos varias moedas para acender velar elétricas, pois algumas deviam estar com as lâmpadas queimadas e enquanto não acendesse uma ficávamos com uma sensação de frustração, mas conseguimos acender 3, mas tem que ter sorte!(...rs)


A internet em Bogotá era muito barata, pagava-se cerca de R$ 1 (P$1) por 1h de internet.

O centro de Bogotá é bastante movimentado e com muita opção para fazer as refeições.

Um dos lugares que conhecemos e adoramos foi o restaurante Crepes & Weffes,  comida e sorvetes gostosos e não muito caro; o crepe de nutella era bom demais!!!!!

Em Bogotá não tem metrô, mas tem o Transmilenio, que é uma rede de ônibus que levam a todo lugar (dizem ser parecido com o transporte urbano de Curitiba).

Para ir para Zipaquirá conhecer a Catedral de Sal utilizamos o Transmilenio, pegando o ônibus em um dos terminais, e indo até o Portal Norte, e de lá saem micro-ônibus com destino a Zipaquirá.  Não sabíamos qual ônibus pegar e então perguntamos para uma moça que estava na estação (Laura, uma estudante de odontologia) que foi muito simpática conosco e nos levou até a estação final e ainda nos mostrou o local onde poderíamos pegar os micro-ônibus para Zipaquirá.

A viagem Bogotá - Zipaquirá demora mais ou menos 1h e custou 3.500 pesos a ida (e mais 3.500 a volta), cerca de R$ 3,50. A entrada na Catedral custou em torno de 14.000 pesos (R$14,00) por pessoa.

É preciso pedir ao motorista que avise onde descer para ir até o centro de Zipaquirá, eis que o acesso á Catedral de Sal se dá passando pelo centro, não é perrrrttttooo, mas dá para ir a pé, e aproveita-se para conhecer o centro de Zipa (como eles se referem a cidade por lá) que tem alguns prédios históricos e diversas lojinhas de tudo que se possa imaginar.


A visita à Catedral de Sal é guiada, com cerca de 2km para percorrer a pé, inicialmente com guia e depois fica-se livre para andar por lá a vontade. Tratava-se de uma antiga mina de sal que foi transformada em Igreja. Na verdade atualmente nem tem muito sal lá dentro (...rs), mas é bem bonito.

Na saída da Catedral há uma área de alimentação com algumas lanchonetes, comemos algo ali mesmo e depois fomos conhecer o museu da mineração.

Tem um Trem, tipo Maria Fumaça, que vai de Bogotá parta Zipaquirá e volta, mas não sabíamos onde pegar ele em Bogotá. Na volta da Catedral passamos pela estação e o trem estava lá, mas não tinha mais vaga pra voltar para Bogotá, então retornamos até o ponto onde o micro ônibus nos havia deixado e pegamos o primeiro que passou com destino ao Portal Norte de Bogotá.

Lugar legal também para se conhecer em Bogotá é o Andre's Carne de Res, um restaurante/danceteria muito diferente. Tem uma unidade em Bogotá e uma na cidade de Chia. Fomos no de Bogotá, mas dizem que o melhor é o de Chia, sendo que um taxista nos disse que cobrava 65.000 pesos para levar e trazer de volta de Chia, mais 20.000 pesos por hora que ele ficasse lá esperando, mas preferimos ir jantar no de Bogotá mesmo. A unidade de Bogotá fica em um bairro mais chique, tem shopping e restaurantes mais badalados, ficamos surpresos com o bairro e também com o restaurante. Foi meio carinho na época e para nossas
condições de viagem barata (...rs), só pra entrar pagamos 20.000 pesos cada, mais o que consumimos lá dentro. Mas vale muito a pena, a decoração é muito louca, as músicas são bem ecléticas e tem atores que ficam lá dentro interagindo com a galera. a comida era muito boa também.


Quando voltamos de Zipaquirá fomos ao Museu Internacional da Esmeralda, que nem sabíamos que existia, ficamos sabendo ao receber um papel na saída do Museu do Ouro, e achamos que seria algo comercial, mas nos surpreendemos, tinha guia, explicações e uma réplica de mina de esmeraldas.



A dica aqui para pagar 50% na entrada do Museu da Esmeralda é pegar um vale desconto que ficam distribuindo na saída do Museu do Ouro, o tal papelzinho que recebemos...rs

Interessante: A natureza cria a esmeralda em hexagonais! 55% da esmeralda do mundo vem da Colômbia, 25% do Brasil e Zâmbia, e perto das esmeraldas normalmente se encontra também a pirita (ouro dos tolos).

Tentamos ir ao Planetário de Bogotá, que tínhamos visto no Amazing Race, embora não lembrávamos se era em Bogotá ou Medellin, mas era o de Medellín, pois o de Bogotá estava em reforma. Pegamos um taxi e fomos em um local chamado Maloka que é tipo um parque/museu de ciência, tem cinema 3D, mas é um passeio mais para crianças, então saímos de lá e íamos até o Jardim Botânico, mas eis que surge  um Shopping Center, e como estávamos com fome fomos lá almoçar e por ter começado a chover resolvemos ficar andando pelo Shopping mesmo.

Em Bogotá podemos dizer que a Plaza Bolivar - Museus - La Candelária, Museu do Ouro, Cerro Monsserrate, André’s Carne de Res, centro, Zipaquirá são lugares que não podem deixar de ser visitados.

Iamos para Medellin de ônibus, mas ao andar pelo centro de Bogotá, próximo ao Museu do Ouro, encontramos uma agência da Avianca e a passagem estava com um ótimo preço, cerca de 134.000 pesos (R$134,00) por pessoa, e aceitava pagamento com cartão, então resolvemos ir de avião, e foi uma excelente escolha, a viagem foi rápida e o avião era muito bom.

De Bogotá para Medellin de avião a viagem durou cerca de 40 min., de ônibus levaria entre 7h e 10h (pelo que lemos em relatos na internet).

Ps.: Cartão Débito/Crédito na Colômbia deu certa dor de cabeça, apenas em alguns lugares consegui passar o cartão.


MEDELLIN - a partir de Medellin deixamos de fazer anotações, por isso a descrição daqui até o final não terá tantos detalhes como a descrição de Bogotá.

O aeroporto de Medellin fica bem distante da cidade, e não tínhamos noção de quanto ficaria a viagem de taxi, então resolvemos pegar um ônibus e ir até a entrada da cidade  e de lá pegar um taxi até nosso hostal. No meio do caminho ficamos parados no trânsito em razão de um desfile de Chivas, que passavam buzinando, cheios de decoração.

Em Medellin ficamos no Hostal Global, muito bom, com quarto de casal com banheiro privado e um bom café da manhã e internet grátis, custou 80.000 pesos a diária para 2 pessoas, ficava em um bairro residencial bem legal, com restaurantes e mercado próximos e perto de onde sai o ônibus Turístico (TurisBus) - dá pra encontrar pela internet as informações para pegar esse ônibus. 

Medellin é uma cidade maravilhosa, muito desenvolvida, com um metrô muito bom que te leva para todo lugar.

Não pode deixar de andar também no teleférico, que é coligado com o metrô e passa subido rente aos morros cheios de moradias.

Quem assistiu o Amazing Race América Latina de 2009 talvez se lembre que os competidores andaram nesse teleférico. E por falar nisso, foi graças ao Amazing Race que ficamos com vontade de conhecer a Colômbia, forma várias provas por lá que mostravam as belezas e curiosidades locais.

O Metro em Medellin custava em 2010 cerca de 1.600 pesos o ticket, o teleférico é integrado, mas se quiser ira até a cidade de Santa Helena e Parque Ecológico, tem que pagar no meio do caminho uma baldeação de cerca de 2.500 pesos.

Em Medellín não se pode deixar de conhecer o Museu de Antioquia, o Planetário, Plaza da Luz ou Plaza de Los Cisneros (uma praça com vários postes luminárias, é muito bonito, a Plaza Botero - o Turisbus vai nos principais pontos turísticos. 


Almoçamos em um dos dias em um restaurante chamado Hato Viejo, muito bom, com comidas típicas e ótima qualidade.

Dentre os passeios que fizemos além de pegar o Turisbus que leva pelos principais pontos turísticos, fomos de metro até a Plaza de Los Pies Descalzos, que é um parque, e fica perto do Prédio do futuro, um prédio todo automatizado.

Fomos ao Planetário de Medellin, que é muito legal, do lado de fora tem duas conchas em forma de lua afastadas e ao ficar uma pessoa “dentro” de cada parte é possível falar e ouvir a outra como se estivesse ao lado, é muito interessante!

Tem um lugar chamado Parque El Poblado, que fica no auto de um Cerro, e é uma réplica de uma antiga vila colombiana, há casinhas e maquetes e diversas barraquinhas com lembras e comidas.



Em um dos dias fomos também até a cidade de Santa Helena para um festival das flores, para isso deve-se pegar o teleférico e ir até o Parque Ecológico, e de lá se vai andando até a saída onde se paga um ônibus ou taxi até a cidade de Santa Helena. Fomos de ônibus e voltamos de taxi até o ponto do teleférico. Estava tendo o festival, almoçamos em um restaurante no centro, compramos alguns doces e depois fizemos um tour ecológico, onde nos levaram até um agricultor que cultivava flores, que nos mostrou sua plantação e nos deu explicações acerca da tradição dos silleteros (homens que carregam plantar em armações presas nas costas).







CARTAGENA

De Medellin fomos de avião pela Avianca para Cartagena (já tínhamos comprado as passagens aqui do Brasil), onde ficamos no Hotel San Felipe, que fica bem do lado do Centro Histórico / Cidade Amuralhada.

O valor da diária pelo quarto de casal com banheiro era de 90.000 pesos com café da manhã, fica no Bairro Getsamani, não é muito perto de Boca Grande, o bairro mais moderno, mas (com disposição e face a “muquiranice”...rs) dá pra ir a pé para lá, embora o auge, para nós tenha sido mesmo a cidade amuralhada.

No próprio hotel um funcionário chamado Oswaldo nos ofereceu vários passeios como: Isla Rosário (Playa Blanca), City Tour e Rumba e Chiva, e acabamos comprando com ele mesmo (Rosario – P$ 35.000, City Tour – P$ 25.000 e Rumba e Chiva – P$ 35.000).

Fomos conhecer a cidade amuralhada, e é realmente muito linda, dá pra se perder lá dentro conhecendo os prédios e ruas; em seu interior há restaurantes, museus, hotéis, lojas, casas de câmbio e a Plaza de los Dulces, com doces caseiros bem diferentes.

Não se pode deixar de fazer também um passeio a noite em uma charrete pelo interior da cidade amuralhada, que se pode pegar na Plaza de Los Coches, bem na entrada da cidade amuralhada, com passeio de aproximadamente 40 min. por 40.000 pesos, onde o cocheiro vai explicando sobre a história e construções lá de dentro da cidade.

Dentro da cidade amuralhada tem um Hard Rock Café, muito bom e não é caro comparado aos preços dos demais restaurantes, fomos jantar duas noites lá.

Dentro e ao redor da cidade amuralhada vendem um queijo quente feito na chapa muuuiiittttoo bom.

O City Tour vai pelos principais pontos turísticos e o auge é o Castelo de San Felipe, sendo que entra-se no castelo e o guia explica tudo.

O passeio para as Islas del Rosário (Playa Blanca) foi  cansativo, o barco é demorado, para no meio do caminho em um lugar chamado Aquário e quem não entrar no aquário fica meio de bobeira lá, nós acabamos não entrando no aquário e então acabamos entrando no mar, embora não tenha praia lá, as pessoas entram no mar por um píer, e deu pra refrescar um pouco.

Ah, detalhe importante que não havia falado ater agora: Cartagena no período que fomos era um lugar muito quente, se sair do ar condicionado já se começas a suar. Se não me engano li em diversos relatos que muitos hotéis nem tinham água quente face o calor que fazia, e realmente, no nosso quarto não tinha chuveiro quente, e nem precisava mesmo.

Na Playa blanca ao chegarmos servem o almoço (peixe ou steack de frango, com arroz de coco - delícia, patacon - banana empanada e salada, com limonada), depois somos liberados para ficar na praia que é muito bonita, uma típica praia do caribe com águas bem azuis e areia clarinha. É possível alugar na praia uma barraquinha de lona por cerca de 5.000 pesos, e passam diversas pessoas vendendo coisas e oferecendo massagens.

O passeio da Rumba e Chiva é muito legal, é feito a noite, mandaram um taxi nos pegar no hotel e fomos levados até o Bairro de Boca Grande no ponto de onde partiria a nossa Chiva.

Enquanto esperávamos pela Chiva veio um garoto nos oferecer uns chocalhos e um tipo de reco-reco para levar na Chiva, feitos de cabaça e pintados, o preço inicial era de 30.000 pesos mas não comprei, depois de um tempo o garoto voltou e ofereceu por 20.000, mas eu na verdade não estava interessado, até que passados alguns minutos ele voltou e ofereceu por 12.000 pesos, mas eu não queria comprar mesmo, até que ele voltou mais uma vez e disse que por sermos brasileiros ele venderia por 10.000 pesos, aí fiquei meio sem jeito e acabei comprando, mas falei para ele que como eu tinha o valor trocado eu pagaria os 12.000 que ele ofereceu anteriormente e o garoto ficou todo feliz (..rs). Depois reencontramos o garoto na cidade amuralhada tentando vender mais chocalhos e reco-recos para os turistas, e ele se lembrou de nós e veio nos cumprimentar.

Chegando nossa Chiva (ônibus típico, bem colorido) recebemos uma garrafa de Rum, gelo e coca-cola, então o ônibus saiu pela cidade com músicos ao vivo tocando rumba e a galera tomando rum e dançando (se acabar o rum pode pedir mais...rs). foi engraçado que nos sentamos bem na fileira onde estavam os músicos, e enquanto todos os turistas iam bebendo e eles tocando os músicos não podiam beber e a guia da Chiva ficava de olho para ver se ninguém dava bebida aos músicos (...rs), e os caras ficavam com um copinho escondido e pediam bebida para todo mundo ao redor (...rs), acho que eles tomaram mais rum do que nós!

Depois de percorrer a cidade, a Chiva para na cidade amuralhada para um lanche, e depois onde todos descem e há o encontro de várias Chivas, então começa uma festa com músicos, todo mundo dançando e shows de dançarinos locais. Acabando tal festa tinha o direito de ficar em uma danceteria (entrada free), mas nós não ficamos, entramos na balada e estava bem vazia e então resolvemos voltar para o hotel.

No bairro Boca Grande fica a parte mais nobre da cidade, tem vários restaurantes e hotéis, e é onde também fica a praia local que é mais freqüentada, embora não seja uma praia caribenha típica, vale a pena conhecer, ficamos uma tarde na praia, alugamos uma barraquinha por 4.000 pesos e o “tiozinho” tinha um quiosque, igual no Brasil, onde podia-se pedir bebidas e petiscos.

No último dia que tínhamos em Cartagena já tínhamos conhecido praticamente tudo que tinhamos planejado, então fomos em uma agência de turismo em Boca Grande e nos ofereceram um local chamado “Quintas de Ali”, que é tipo uma chácara em uma ilha, com praia, piscina, camas para descansar na praia, quadra, almoço... Ficou em 70.000 pesos por pessoa e fomos no dia seguinte. O local era bem legal, estávamos só nós dois lá e aproveitamos o sol, a piscina, e a praia, o almoço foi o típico: com arroz de coco, frango ou peixe, patacon, salada e suco.

Fomos as 10h até a agência de turismo e de lá a dona da Quinta foi nos receber de taxi e nos levou até a região portuária, onde pegamos uma lancha que nos levou até a ‘ilha”. Estava programado que a volta seria ás 16h30, horário que a lancha iria nos buscar, mas aconteceu uma situação inusitada, da qual rimos até hoje(..rs). A comédia foi que lá por umas 15h30 estávamos na piscina e eu resolvi pedir uma coca-cola (paga a parte), fui até a janela da cozinha e perguntei: "tiene una coca-cola?", mas acho que a “tiazinha” que estava lá não esperava que fossemos falar com ela e ficou meio nervosa, entendeu tudo errado e pensou que eu tinha dito: “Quero ir embora”, ou algo do gênero, pois foi estranho, demorou um tempão e não vinha a coca-cola, e ao mesmo tempo percebíamos que estava o maior burburinho dentro da casa, até pensamos que não tinha coca-cola e que tinham pedido para vir do continente de barco, pois depois de um tempo chegou um barco e a dona foi até a praia, mas para nossa surpresa ela veio então dizer que nosso barco para ir embora havia chegado (...rs). Vixi, aí que caiu a ficha que eles haviam entendido errado o pedido de coca-cola!!!

Taxi na Colômbia não é caro, para andar em Bogotá, Medellin e Cartagena gastavamos entre 3.500 e 8.000 pesos, a corrida em que mais gastamos foi do centro de Bogotá para o aeroporto que custou P$ 28.000, pois tivemos que dar uma volta enorme em razão de ter uma maratona na cidade no dia, e as ruas estavam todas fechadas, além de ter chovido muito no dia e a cidade estar passando por uma reforma viária na época.


CÂMBIO - Agosto de 2010

Em Bogotá foi fácil para trocar dinheiro no centro próximo ao Museu do Ouro e também acho que fomos na Carrera 9 ou 19 (agora não lembro direito, mas é uma avenidona grande, onde tem vários restaurantes e centros comerciais - tipo galerias), e lá tinham várias casas de câmbio, foi sempre tranqüilo trocar, mas tem que ficar atento, ver se ninguém está na espreita, pois como é centrão é bom tomar cuidados.

Em Bogotá a cotação estava U$1=P$1.850,00 onde trocamos, em outras casas de cambio ofereceram por 1.800 pesos e até por 1.750 pesos. No aeroporto de Bogotá também havia casa de Cambio, o preço deles era U$1=P$1.850,00, mas tinha um taxa de aproximadamente U$2,50, se não me engano.

Em  Medellin, é bom levar já um pouco de dinheiro trocado, pois lá não encontramos muitas casas para câmbio, na verdade achamos uma só e o valor oferecido era bem menor, cerca de U$1=P$1.650.

Em Cartagena também foi fácil trocar dinheiro, dentro da cidade amuralhada encontramos várias casas de câmbio, mas os valores variam, acabamos comprando em uma que pagou U$1=P$1.800. No aeroporto de Cartagena havia casa de câmbio, mas o valor era bem menor, cerca de 1.650 pesos por dólar.

Lembrando que os valores acima eram os de julho/agosto de 2010.


CREPES & WAFFLES - Com lojas em São Paulo

Para nossa surpresa, descobrimos que há franquia da Crepes & Waffles em São Paulo, são duas lojas, uma no Shopping Vila Olimpia e outra no Shopping Anália Franco.

Já fomos diversas vezes no do Shopping Anália Franco e a comida e os sorvetes são ótimos aqui no Brasil também, vale a pena experimentar.



LINKS:
Bogotá: http://www.hostalfatima.com/
Medellin: http://www.globalhostelcolombia.com/
 (atualmente não funcionava o link)
Turisbus – Medellin: http://www.turibuscolombia.com/


Mais algumas fotos de Cartagena: